sábado, 12 de dezembro de 2009

Capitulo 1 versiculo 2

Entre uma fase e outra, dessas que já citei, teve um episódio lamentável em Imbé, litoral norte aqui do Rio Grande do Sul. Era réveillon, a festa na virada foi perfeita! No dia seguinte fomos à beira mar, curtir uma praia e nos divertir. Estacionei o carro de costas pro calçadão. Estávamos nos divertindo até que um bêbado quis bater na sua mulher (namorada, sei lá) e a multidão, que não tinha nada que ver quis interferir para protegê-la.
Nisso o casal vem em direção ao meu carro: O cara esbarra no meu espelho retrovisor, tuning, imitação da M3 e se alguém aqui não sabe, ele não dobra, é imóvel... Meu amigo pediu para eles irem brigar pra outro lado. Perfeito! Lá se foram eles e o resto a multidão, até então só no aparta... 5 minutos depois fechou o maior pau! O pessoal que queria apartar a briga do casal, foi bater no cara, que já estava dormindo (bebaço) dentro do carro... Quando, entre eles próprios, começaram a se quebrar a porradas.
Eu estava acompanhado de um funcionário e sua esposa. O troço começou a ficar "islâmico", quando, por insistência da mulher do meu funcionário, resolvi ir embora. Depois disso, o caos tomou conta...
Entrei no carro, liguei para sair dali, quando os baderneiros me pararam e começaram a dizer que eu tinha batido no bêbado, (detalhe: eles estavam batendo no cara, entre eles mesmos e agora queriam defender o cara...?!) só que eu não tinha tido nenhum tipo de contato, nem mesmo verbal, com quem quer que fosse...
Nisso encostou um cara no meu vidro pedindo pra abrir, eu disse que não, e ai começou a merda!
Ele deu um soco no meu vidro, os outros todos viram e logo a briga toda acabou. Todos começaram a chutar e dar socos no carro. O desespero bateu, o transito trancado, não podia andar. Só aquele monte de barulhos, a mulher do meu funcionário em pânico dentro do carro, me arranhava e me batia pra que e fugisse, mas não tinha como!
Até que abriu um espaço e consegui fugir daquele horror, mas ainda deu tempo para o golpe final: No maior ato de covardia um guampa (pra não ficar pesado) juntou meio tijolo maciço e estilhaçou meu vidro traseiro...
Sentimentos de revolta, decepção, apatia e tristeza tomaram conta de mim... Cheguei a engatar a ré para atropelar uma meia dúzia, abriu aquele clarão atrás do carro, mas vi que só me incomodaria mais... Fui em frente, a procura da nossa "eficiente" brigada militar... E ai vem outra história, que contarei no próximo capitulo.

Um comentário:

  1. Muito legal, cara!

    Tenho um corsa ano 98, duas portas, estou passando por alguns problemas desse tipo, meu carro foi capotado, eu recuperei ele todo, fiz motor e 'lata', agora (antes de ontem) subiu óleo para as velas, e tive de encostar ele, passei poucas e boas com ele, é muito triste ver um carro que amo, que participa 'árduamente' da minha vida, parado, encostado, vou deixar até dezembro parado pra juntar uma grana pra arrumar o motor e legalizá-lo rebaixado (em dois meses duas vezes tive o carro preso por ser rebaixado), estou acompanhando sua história e ela com certeza vai servir como aprendizado pra mim e para tantos outros 'corseiros', quando puder vou mandar as fotos da 'saga' do meu para você.

    Abraços, estou de olho na sua história

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